Quem foi o Velho do Rio na primeira versão de Pantanal em 1990
Personagem não seria interpretado por Claudio Marzo, mas precisou de substituto.
Você lembra quem foi o Velho do Rio na primeira versão de Pantanal? Diferente do que acontece no remake da TV Globo, que Osmar Prado dá vida a apenas o guardião no folhetim, em 1990 o personagem foi vivido pelo mesmo ator que interpretou Zé Leôncio e Joventino. Claudio Marzo já faleceu, mas ainda é lembrado pelo papel.
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Quem foi o Velho do Rio na primeira versão de Pantanal
Claudio Marzo é quem foi o Velho do Rio na primeira versão de Pantanal. Um dos atores mais famosos das telinhas, o paulista faleceu em março de 2015, no Rio de Janeiro, aos 74 anos de idade. Ele já estava com a saúde debilitada há algum tempo e precisou de internação. O ator chegou a ter hemorragia digestiva e diverticulite, além de problemas respiratórios. A causa exata de sua morte foi citada no boletim médico como complicações de um enfisema pulmonar.
Na época em que o ator quem foi o Velho do Rio na primeira versão de Pantanal morreu, a atriz Betty Faria, ex-esposa dele, disse para a Ego que Claudio Marzo estava sofrendo muito na reta final de sua vida. O famoso foi cremado no Memorial do Carmo, localizado no Rio de Janeiro.
Para quem não sabe, nos planos iniciais da produção de Pantanal, Claudio Marzo não interpretaria o Velho do Rio. O ator faria apenas dois papéis, Joventino e José Leôncio na fase mais velha. Porém, houveram complicações no set de filmagem e o ator que seria o Velho do Rio, precisou ser substituído. Marzo então foi chamado para um terceiro papel no folhetim e acabou topando o desafio.
No remake, foi decidido seguir a ideia que não pôde ser concluída em 1990. Ou seja, o Velho do Rio é vivido por um ator que não tem nenhum outro papel na trama, o veterano Osmar Prado. Antônio Fagundes foi chamado primeiro para interpretar a entidade no remake, mas declinou o convite.
Carreira de Claudio Marzo
O trabalho de Marzo na televisão teve início no começo dos anos 1960, quando o ator fez uma participação em Prelúdio, A Vida de Chopin (1962), produção da extinta TV Tupi. Em seguida, ele trabalhou em outros projetos da emissora, como Cleópatra (1962), A Noite Eterna (1962) e Grande Teatro Tupi (1963 – 1964). Até que ele migrou para a Record em 1964, quando atuou em Marcados pelo Amor.
No ano seguinte, ele fez sua estreia na Globo com A Moreninha. O ator continuou no canal e sua fama foi crescendo. Ele atuou em A Rainha Louca (1967), A Grande Mentira e Sangue e Areia (1968) e A Última Valsa (1969), até que se consagrou como um dos grandes nomes do país com Véu de Noiva (1969 – 1970), novela que estrelou ao lado de Regina Duarte.
Depois, o ator também atuou em sucessos como Roda de Fogo (1978), Olhai os Lírios do Campo (1980), Plumas e Paetês (1980), Pão Pão, Beijo Beijo (1983), Partido Alto (1984), Tenda dos Milagres (1985), Cambalacho (1986), Bambolê (1987), entre outras.
Em 1989, ele atuou em Kananga do Japão, da Manchete, e em 1990 se tornou quem foi o Velho do Rio na primeira versão de Pantanal. Após viver os seus três personagens da trama, ele esteve em mais folhetins famosos, como Irmãos Coragem (1995), A Indomada (1997), Era uma Vez (1998), Mulheres Apaixonadas (2003) e mais alguns.
De 2007 a 2008, o ator esteve em sua última novela, Desejo Proibido. Seu último filme foi Casa da Mãe Joana, de 2008.
Qual o final do Velho do Rio na novela
No final de Pantanal, o Velho do Rio é substituído. Joventino deixa seu lugar de guardião da região e da família Leôncio e passa o posto para Zé Leôncio. Isso acontece porque o pecuarista sofre um infarto fulminante no último capítulo da trama e morre. Depois de tornar um espírito, José Leôncio se encontra com o pai pela primeira vez.
Após a conversa entre os dois, Joventino diz que está cansado e que pretende ir embora de uma vez por todas. Em seguida, ele cede seus pertences para o filho, como a capa, chapéu e demais itens, até que some. Zé Leôncio então se torna o novo Velho do Rio e também possui a habilidade de se transformar em sucuri.
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