Quem é a viúva do Linha Direta, procurada pelo FBI?
Criminosa está na lista dos mais procurados pela polícia
Nesta quinta-feira, 8, o Linha Direta exibe o caso ‘a viúva’, impune há mais de 50 anos suspeita de ter cometido vários assassinatos. A mulher, que teria planejado a morte de todos os seus ex-maridos para ficar com a fortuna e bens deixados pelos falecidos, que está na lista das mais procuradas pelo FBI e Interpol.
Viúva do Linha Direta está impune há cinco décadas
Heloísa Borba Gonçalves é a viúva do Linha Direta, que será exibido na noite desta quinta-feira. Hoje com 73 anos, a criminosa está sendo procurada há décadas pela polícia americana, mas segue foragida. As investigações apontaram que em 2013 ela estava na Flórida, nos Estados Unidos, mas não foi localizada.
A polícia utiliza o codinome ‘Viúva Negra’ para o caso da brasileira, que começou a cometer assassinatos ainda na década de 70, além de ser acusada de estelionatário, falsidade ideológica e fraude.
A primeira vítima de Heloísa foi o médico alemão Guenther Wolf, morto em um misterioso acidente de carro meses depois de se casar com a mulher. Seis meses após da morte do marido, a criminosa registrou sua filha como herdeira do profissional de saúde, que ficou com todos os bens deixados por ele.
Heloísa continuou se relacionando com outros homens e todos morreram pouco tempo depois de se unirem oficialmente a viúva. Em 1977, Carlos Pinto da Silva, segundo marido da brasileira, sofreu um atentado a tiros em Salvador, mas sobreviveu; em 1982, Irineu Duque Soares, outro companheiro da criminosa, foi assassinado. A golpista registrou seu segundo filho, Daniel, como herdeiro do homem.
Em 1990, foi a vez de Nicolau Saad cair na armadilha da criminosa. O homem também foi assassinado pouco tempo depois do casamento. Não para por aí: Heloísa fez mais duas vítimas nos anos seguintes.
A polícia identificou que Heloísa sempre escolhia o mesmo perfil: homens mais velhos, viúvos ou divorciados e com muitos bens.
O caso ainda está em aberto, já que a criminosa segue foragida e nunca pagou por nenhum dos crimes cometidos. Ao final da exibição, o programa disponibiliza um número para denúncias caso os espectadores tenham alguma informação que leva ao paradeiro de Heloísa.
Quais casos já passaram no Linha Direta?
A nova temporada do programa da Globo, Linha Direta, começou a ser exibida em 4 de maio. Até agora, o programa já ajudou a capturar um dos foragidos da polícia.
O programa começou abordando o caso Eloá, que chocou o país em 2008. Pedro Bial entrevistou parentes e amigos da vítima, além de ter mostrado a condução indevida da polícia e da mídia diante do crime.
O segundo episódio mostrou a Barbárie de Queimadas, no qual mulheres foram violentadas sexualmente durante uma festa, o que resultou na morte de duas delas. Uma das vítimas que sobreviveu ao estupro coletivo e foi uma testemunha chave para a identificação dos suspeitos, também foi entrevistada pelo programa.
Em 18 de maio, o Linha Direta quase não foi ao ar. Isso porque o episódio mostrou o caso do menino Henry Borel, e a defesa do ex-vereador Jairinho, um dos acusados de ter participado do crime, conseguiu uma liminar para que o episódio não fosse exibido. No entanto, a emissora conseguiu a autorização necessária.
Na semana seguinte, o programa abordou o “golpe dos nudes”, crime cometido por estelionatários para arrancar dinheiro de homens que supostamente recebiam fotos íntimas de meninas menores de idade. Os criminosos se passam pela polícia e alegavam que se a vítima não pagasse uma quantia em dinheiro, seria presa por pedofilia.
No último dia 1º, o Linha Direta abordou os crimes cometidos pelo serial killer de Curitiba, que matou três jovens homossexuais em 2021 motivado por homofobia.
Veja: 4 casos que o Linha Direta ajudou a resolver