Quando estreia Mulheres Apaixonadas no Vale a Pena Ver de Novo 2022
Novela pode ganhar terceira reprise na televisão
Mulheres Apaixonadas no Vale a Pena Ver de Novo pode voltar ao ar na grade da Globo a partir de novembro. Após A Favorita (2008) amargar baixos índices de audiência, a emissora vai optar por um título com forte apelo entre o público noveleiro.
Que dia começa Mulheres Apaixonadas no Vale a Pena Ver de Novo
Mulheres Apaixonadas no Vale a Pena Ver de Novo tem estreia prevista para novembro, ainda sem data certa definida.
Inicialmente, a história de Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia) seria reprisada até fevereiro, mas perdeu espaço por não conseguir atingir a audiência desejada pela emissora. Em alguns dos dias de exibição, a trama marcou menos pontos no ibope que O Cravo e a Rosa, exibida antes da Sessão da Tarde. Em 22 de setembro, quinta-feira, A Favorita obteve apenas 15,4 pontos de média, enquanto o romance de Catarina (Adriana Esteves) e Petruchio (Eduardo Moscovis) fechou com 16,6 de média.
Além disso, a reprise de Mulheres Apaixonadas no Vale a Pena Ver de Novo irá fazer parte do pacote de novidades que será lançado pela emissora no final do ano, que incluem a transmissão dos jogos da Copa do Mundo do Qatar, a estreia da nova temporada do The Voice Brasil sob o comando de Fátima Bernardes e a série americana This is Us.
Se a trama realmente ganhar uma edição especial, essa será a terceira reprise da novela, que foi ao ar mais uma vez em 2008 no Vale a Pena Ver de Novo e em 2020 no canal Viva. Em sua exibição original em 2003, a novela de Manoel Carlos foi um verdadeiro sucesso e fechou com média de 46,40 pontos no ibope.
Em 2020, quando foi reprisada no Viva, marcou excelentes números mais uma vez. Mulheres Apaixonadas obteve a terceira maior audiência da história do canal, atrás apenas de O Cravo e a Rosa (2000) e O Clone (2000). No total, foram mais de 15 milhões de pessoas que assistiram a reexibição, de acordo com dados do Kantar Ibope Media.
De acordo com o veículo, Amor à Vida (2013), sucesso do horário das 21h, estava cotada para ser a substituir A Favorita, mas a emissora descartou a ideia por enquanto devido ao grande número de novelas de Walcyr Carrasco na grande. O público acaba de assistir a reprise de O Cravo e a Rosa e começará a acompanhar Chocolate com Pimenta (2003) em seguida; haverá ainda a exibição de Verdades Secretas II e a próxima novela das 21h depois de Travessia, Terra Vermelha, todas do mesmo autor.
Qual a história da novela Mulheres Apaixonadas?
Mulheres Apaixonadas é mais uma novela de Manoel Carlos que traz uma protagonista com nome de Helena, dessa vez protagonizada por Christiane Torloni.
A trama central era a história de Helena, uma típica mulher moradora do Leblon que trabalha como diretora em uma escola do Rio de Janeiro. A personagem se vê em crise quando reencontra César (José Mayer), um amor do passado, que abala as estruturas de seu casamento com o saxofonista Téo (Tony Ramos).
O que ela não sabe é que seu marido esconde um segredo do passado. Lucas, garoto adotado por eles, que Téo disse ser órfão, na verdade é filho do saxofonista com a ex-garota de programa Fernanda (Vanessa Gerbelli).
Além do drama amoroso da protagonista, Mulheres Apaixonadas traz outras histórias de outras personagens femininas que passam por grandes problemas em suas vidas. Uma delas é Santana (Vera Holtz), uma professora alcoólatra que luta contra o vício, e Raquel (Helena Ranaldi), que sofre violência doméstica.
Mulheres Apaixonadas também ficou marcada por revelar grandes nomes da dramaturgia e por personagens que são lembrados até hoje. Bruna Marquezine ganhou projeção nacional ao interpretar Salete, filha de Fernanda que fica órfã após morrer ao ser baleada acidentalmente. A menina foi obrigada a ir morar com a avó Inês (Manoelita Lustosa), que faz a garotinha sofrer constantemente. Depois de interpretar o papel da sofrida menina, a atriz se tornou um dos maiores nomes da televisão brasileira e hoje trilha carreira internacional.
Regiane Alves também é lembrada por interpretar Dóris, uma jovem que maltratava seus avós Flora (Carmem Silva) e Leopoldo (Oswaldo Louzada) constantemente. Na época, a personagem sofreu forte rejeição do público e atriz foi hostilizada na rua.
A novela aborda ainda temas como homofobia ao mostrar o preconceito vivido pelas namoradas Clara (Alinne Moraes) e Rafaela (Paula Picarelli), um dos poucos casais LGBTQIA+ em novelas da Globo, ainda mais na época na qual a novela foi exibida. As garotas eram constantemente humilhadas por Paulinha (Roberta Gualda), uma adolescente mau-caráter que também maltrata o próprio pai Oswaldo (Tião D’Ávila) por ter vergonha dele trabalhar como porteiro do colégio.