Dom Pedro II e a Condessa de Barral: a grande paixão do imperador
Personalidades existiram na vida real e tiveram caso histórico.
O caso de Dom Pedro II com a Condessa de Barral durou décadas e se tornou público no século 19, é possível hoje em dia conferir cartas que foram trocadas entre os amantes expostas em museus. Parte do público que não é fã de história tem descoberto sobre assunto apenas agora que a novela Nos Tempos do Imperador tem abordado o romance na faixa das seis da TV Globo. Conheça:
Como foi o romance
Luisa Margarida de Barros ganhou o título de Condessa de Barral quando se casou com o francês Eugênio, papel de Thierry Tremouroux na novela. Dom Pedro II também era casado, ele teve um relacionamento arranjado com Teresa Cristina de Bourbon.
De acordo com historiares o primeiro contato de Luísa com a família real foi por meio de D. Francisca de Bragança, irmã de Dom Pedro II. Elas eram amigas e tempos depois a Condessa se tornou preceptora das princesas Isabel e Leopoldina, filhas do imperador, pois era uma mulher muito culta.
Dom Pedro II e a Condessa de Barral ficaram cada vez mais próximos até que iniciaram um romance escondido. Mary Del Priore, historiadora e autora da biografia Condessa de Barral: A paixão do imperador, disse ao Aventuras na História que Luísa foi muito além de um caso para o imperador: “ela foi sua grande paixão”.
Quando a Condessa voltou com o marido para a Europa, ela e Dom Pedro II começaram a trocar cartas, o que depois se tornaram provas sobre o relacionamento dos dois. A historiadora disse que após o caso ser descoberto, ainda no século 19, vários dramaturgos começaram a escrever peças teatrais sobre o romance.
O relacionamento de Dom Pedro II e a Condessa de Barral durou 34 anos, eles nunca se separaram e apenas a morte colocou um fim no amor da dupla. Eles morreram no mesmo ano, 1891, com alguns meses de diferença.
Dom Pedro II e a Condessa de Barral Nos Tempos do Imperador
No folhetim da TV Globo os papéis ficaram com Selton Mello e Mariana Ximenes. Na segunda semana de novela o casal saiu para um passeio em Niterói e o Imperador declarou seu amor para a Condessa pela primeira vez.
O monarca não esperava se apaixonar perdidamente pela mulher quando a chamou para ser a professora das princesas Leopoldina e Isabel, mas confessa tudo para a Condessa, que também tem sentimentos por eles. Os dois então se beijam.
Vão pesquisar sobre a verdadeira vida deste personagens e verão a comprovação que nunca ouvi romance entre esses 2 , pois a condessa de baral já tinha seu único filho antes de conhecer o don Pedro , os historiadores nunca encontrarão prova que a condessa traíra seu marido e que nunca foi amante de don Pedro
Não sei porque se incomodam tanto se foram ou não amates. Se é uma novela, baseada, baseada em fatos, que muitas vezes aqui no Brasil foram contadas erroneamente….podem sim romancear a corte do Brasil, que não foi a das mais católicas… literalmente não foi…
De fato, soube pela novela que foram amantes. Interessante! Penso que D. Pedro não fugiu do que era a realidade de todo monarca…sempre ter um grande amor escondido. Normal naquela época, tanto que a própria Imperatriz, pelo que vejo, aceitou.