VÍDEO: ex-bailarina com Alzheimer ouve ‘Lago dos Cisnes’ e viraliza
Vídeo mostra Marta C. González, principal dançarina do Ballet de Nova York na década de 1960, relembrando a coreografia
Um vídeo de uma bailarina com Alzheimer viralizou na web. Ele emociona ao mostrar a idosa em uma cadeira de rodas relembrando a coreografia de “O Lago dos Cisnes“, ao ouvir a composição do russo Piotr Ilitch Tchaikovski. Trata-se de Marta C. González, que foi a principal dançaria do Ballet de Nova York, na década de 1960.
Como é o vídeo da bailaria com Alzheimer?
A espanhola Marta C. González, que tinha Alzheimer e já faleceu, estava em um lar para idosos, a “Residencia Muro de Alcoy”, quando um integrante da ONG Música para Despertar deu os fones de ouvido para ela, que se encontrava em uma cadeira de rodas. Assim que a música começou, pediu para aumentá-la, se mostrou comovida e iniciou os movimentos de braços.
Marta foi protagonista de “Lago dos Cisnes” em 1967. As imagens recentes são entremeadas a algumas da apresentação da época.
“Um dos momentos mais impressionantes que vivemos com o Música para Despertar. Poder escutar essa imensa obra de arte com uma pessoa que a dançou e foi parte fundamental em sua história. O poder da música é imensurável”, diz a legenda do vídeo publicado no YouTube da instituição, que utiliza a música como terapia.
Repercussão do vídeo da bailarina com Alzheimer
O vídeo foi compartilhado até pelo ator espanhol Antonio Banderas. “Que essas imagens sirvam como um reconhecimento de sua arte e de sua paixão”, escreveu.
No YouTube da ONG, os comentários são emocionados. “Chorei. Impressionante, não deixa de ser uma grande bailarina”, comentou uma mulher. “Na mente dos doentes de Alzheimer, permanece a música, que os faz reviver. Que maravilha”, “O grande poder da música. Suas mãos são expressivamente bonitas” e “Maravilhosa, conserva a elegância no movimento dos braços” também aparecem na página.
Vale acrescentar que a doença de Alzheimer tem como principal sintoma a perda da memória, em especial a recente. Mas as memórias antigas tendem a se manter preservadas por mais tempo.