Príncipe Harry: 6 polêmicas do novo livro
Ex-membro da realeza britânica revela uso drogas e troca de agressões com o irmão
O Príncipe Harry expõe uma série de relatos íntimos em sua nova autobiografia, “O que Sobra”, com lançamento marcado para o dia 10 de janeiro.
Entre as revelações do ex-membro da realeza britânica, está um troca de agressões físicas com o Príncipe William, uso de cocaína na adolescência e a confissão de ter matado 25 pessoas durante missões militares no Afeganistão.
As informações são do jornal britânico The Guardian.
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Príncipe Harry relata troca de agressões com o Príncipe William
Em um dos relatos presentes no livro, Harry revela que seu irmão, o Príncipe William, herdeiro do trono, o agrediu fisicamente enquanto os dois estavam na casa do caçula, em Nottingham Cottage, no Palácio de Kensington.
O motivo da discussão foi Meghan Markle, esposa de Harry, que foi chamada de “difícil”, “rude” e “ríspida” pelo herdeiro do trono. O caçula conta que William o agarrou pela gola da camiseta e o jogou no chão da cozinha, o que lhe causou ferimentos. Ele conta que seu irmão o incentivou a revidar, como faziam quando eram crianças, mas Harry recusou.
William voltou mais tarde para se desculpar, parecendo arrependido do que tinha feito. “Willy, não posso falar com você quando você está assim”, disse Harry. “Eu não te ataquei, Harold”, respondeu o primogênito.
Príncipe Harry admite ter usado de drogas
O Príncipe Harry relata ter usado cocaína pela primeira vez aos 17 anos. Ele também admite ter fumado maconha nos jardins do Palácio de Kensington e na escola de Eton e ter feito uso de drogas psicodélicas tanto para se divertir como para fins terapêuticos.
Outro episódio envolvendo drogas foi quando Harry fez uso de “cogumelos mágicos” e teve alucinações. O príncipe relata que acreditava que uma lixeira no banheiro estava olhando para ele e começou a se transformar em uma cabeça. Ele também disse que o cômodo em si também se tornou uma cabeça e começou a falar com ele.
O príncipe também revelou ter perdido a virgindade aos 17 anos com uma mulher mais velha, que o tratou como um “jovem garanhão”.
Uniforme nazista
Em 2005, o Príncipe Harry se envolveu em uma polêmica ao usar um uniforme nazista em uma festa à fantasia. Ele conta que foi encorajado por William e Kate a usar o uniforme ao perguntar para eles com qual traje ele deveria ir ao evento. O príncipe relata que ambos caíram na gargalhada quando viram o caçula usando a tal roupa.
Harry descreve a situação como “um dos maiores erros da minha vida”.
Mortes no Afeganistão
O Príncipe Harry revela que matou 25 combatentes do Talibã enquanto servia como piloto de helicóptero em missões militares no Afeganistão. “Me parece essencial não ter medo desse número. Então meu número é 25. Não é um número que me dê satisfação, mas também não me envergonha”, disse.
Ele também disse que era precisava deixar de ver os combatentes talibãs como pessoas, mas sim como “peças de xadrez removidas do tabuleiro … bandidos eliminados”.
Príncipe Harry e William foram contra o casamento de Charles e Camilla
Príncipe Harry e William disseram para seu pai, Charles, que não seriam contra o relacionamento dele com Camilla, mas imploraram para que ele não se casasse com ela.
O caçula conta que conhecer a madrasta foi como tomar uma injeção, e que Camilla parecia entediada quando o conheceu pela primeira vez, já que ele não era herdeiro do trono e era o filho menos importante.
Ele também conta que a madrasta começou a desenvolver uma estratégia de longo prazo “visando o casamento e, eventualmente, a coroa”.
Morte da princesa Diana
O Príncipe Harry ficou bastante traumatizado com a morte de sua mãe, a princesa Diana, quando ele tinha apenas 13 anos de idade. Ele diz se lembrar de como recebeu a notícia através de seu pai, o rei Charles, que estava sentado na ponta de sua cama no Castelo de Balmoral, com a mão em seu joelho. “Meu querido filho, mamãe sofreu um acidente de carro”, disse o atual rei da Inglaterra.
O príncipe afirma que Charles não o abraçou e que ele se sentiu “como um político” ao ter que cumprimentar o público após a morte de sua mãe.