Pedro Paulo Rangel: personagens, novelas e fotos do ator jovem

Ator teve longa carreira no teatro e na televisão.

Pedro Paulo Rangel é considerado um dos maiores atores da televisão brasileira. Com mais de cinco décadas de carreira, o artista viveu personagens icônicos e divide sua trajetória com a história da TV. A morte do carioca aos 74 anos mostra a grandiosidade e talento do ator.

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Veja as fotos e personagens de Pedro Paulo Rangel na TV

Em mais de 54 anos de carreira, Pedro Paulo Rangel colecionou personagens na televisão brasileira. Na TV Tupi, ele participou do Super Plá (1969) e Toninho on the Rocks (1970). Em 1972, conquistou seu primeiro trabalho na TV Globo, o personagem Gastão de Bicho do Mato, novela Chico de Assis e Renato Correia de Castro e direção Moacyr Deriquém.

O Memória Globo, voltado a contar a histórias dos atores na emissora, traz a trajetória do artista e relembra as novelas e suas séries.

Quando a imagem ainda era em preto e branco, Pedro Paulo Rangel viveu Juca Viana em Gabriela e Carlos em O Noviço.

Pedro paulo rangel
Pedro paulo rangel como carlos em o noviço – foto: reprodução/globo

 

A carreira do ator nos estúdios da Globo continuou e no final dos anos 70 somou mais dois trabalhos por lá. O personagem Dirceu de Saramandaia, filho de Tenório Tavares (Sebastião Vasconcelos) em 1976, e depois o Chiquito de O Pulo do Gato, em 1978. Nesta produção ele era um rapaz da alta sociedade que colecionava carros de luxo.

Pedro paulo rangel em saramandaia
Personagem dirceu de saramandaia – foto: reprodução/globo

 

Nos anos 80, ele participou dos filmes Prova de Fogo (1980), Beijo no Asfalto (1981), Menino do Rio (1982), Índia e a filha do Sol (1982). Foi então em 1988 que ele integrou o elenco da extinta TV Pirata, um projeto de comédia que reuniu grandes artistas, como Claudia Raia, Marco Nanini, Regina Casé, entre outros.

No mesmo ano, ele atuou em dois projetos famosos da emissora, Vale Tudo como o personagem Audálio, que era irmão de de Aldeíde (Lilia Cabral) e era um rapaz bondoso. Além de O Primo Basílio, que foi Sebastião.

Depois, ele esteve nos projetos O Sorriso do Lagarto (1991), Pedra sobre Pedra (1992), O Mapa da Mina (1993) e em Engraçadinha…Seus Amores e Seus Pecados, em que interpretava Zózimo, homem que estava noivo da garota do título, Engraçadinha, uma jovem de 18 anos.

Zózimo em engraçadinha
Zózimo em engraçadinha…seus amores e seus pecados – foto: reprodução/globo

 

Em seguida, Pedro Paulo Rangel atuou em O Fim do Mundo (1996), A Indomada (1997), Mulher (1998), Pecado Capital (1998), Torre de Babel (1998 – 1999), O Belo e as Feras (1999) e A Muralha (2000).

No início dos anos 2000, o ator viveu um de seus personagens mais marcantes, o cairira Calixto de O Cravo e a Rosa. Ele era tio da megera Lindinha (Vanessa Gerbelli), que se fingia de boazinha, e gostava de Mimosa (Suely Franco), com quem termina a novela.

Depois, ele Pedro Paulo Rangel apareceu em Brava Gente (2001) como um taxista, O Quinto dos Infernos (2002), Sabor da Paixão (2002) como Vicente Silva, Terra dos Meninos Pelados como Benjamin, em Belíssima como Gigi, em Desejo Proibido como Galileu (2007 – 2008) e Fernandinho Brandão em Cama de Gato (2009 – 2010), além de atuar em algumas séries e filmes ao longo deste período.

A última novela de Pedro Paulo Rangel foi Amor Eterno Amor, que foi exibida em 2012. Na trama ele foi o personagem Zé da Carmem. Ele era um pai carinhoso para Valéria (Andréia Horta) e era casado com Carmem (Vera Mancini), uma mulher bastante explosiva.

Ator protagonizou o primeiro nu masculino da TV brasileira

Em 1975, quando viveu o personagem Juca Viana em Gabriela, Pedro Paulo Rangel protagonizou o primeiro nu masculino da televisão brasileira.

O personagem do ator era amante de Chiquinha (Cidinha Milan). Na cena em que apareceu totalmente sem roupa, ele e Chiquinha era jogados pelados na rua depois de serem flagrados pelo marido dela. O nu frontal foi filmado de longe.

Em entrevista ao RD1 em 2015, o ator revelou que a gravação da cena causou comoção na época, mas que ao revê-la anos depois, ela a achava a situação “risível”.

“Walter Avancini, um mestre de temperamento controverso, mas de talentos indiscutíveis, propôs que fizéssemos a cena sem roupas e aceitamos. Foram dois dias nus, entre centenas de figurantes e atores, debaixo de grossas mangueiras do Corpo de Bombeiros (chovia na cena), correndo pela Cidade Cenográfica da Ilha de Guaratiba. Os resultados no ar foram uns poucos planos americanos. Ou planos distantes, onde nossas figuras nuas teriam talvez 0,2 mm de altura. Razoável para os anos 1970”, contou.

Pedro paulo rangel em gabriela
Pedro paulo rangel em gabriela – foto: reprodução/globo

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